sábado, 22 de junho de 2013

«Hacktivistas» do Anonymous apontam 5 metas para manifestações no Brasil

O grupo Anonymous divulgou um vídeo onde estabelece cinco metas para «um novo Brasil», no âmbito das manifestações que têm marcado as últimas semanas no país.

Os «hacktivistas» (hackers + activistas) têm assumido um papel de referência nos protestos que correm no Brasil, e depois de ter sido alcançado o objectivo de evitar o aumento dos preços dos transportes, o grupo foi acusado de «não ter uma causa específica».
«Isso pode enfraquecer o movimento», ouve-se no vídeo. «Só a diminuição dos valores das passagens não nos satisfaz».
Desta forma, são apontadas cinco metas que vão além do foro «religioso ou ideológico», centrando-se em «causas directas» sem «bandeiras partidárias» ou «subjectividades».
«Vamos todos levantar causas de cunho moral que são unanimemente aceites (...). Chamaremos a elas As Cinco Causas».
1º: Não à PEC 37;
2º: Saída imediata de Renan Calheiros da presidência do Congresso Nacional;
3º: Imediata investigação e punição de irregularidades nas obras da Copa, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal;
4º: Queremos uma lei que torne corrupção no Congresso crime hediondo;
5º: Fim do foro privilegiado, pois ele é um ultraje ao Artigo 5º da nossa Constituição.
Entretanto, a maior página do grupo no Facebook, a «AnonymousBr4sil», saiu do ar pouco tempo depois de os activistas terem expressado receio em relaçao a repressões por parte das autoridades.
Esta preocupação foi divulgada numa das suas páginas na rede social na noite de quinta-feira. Depois da mensagem, foi pedido aos cibernautas que visitassem a página de reserva e fizessem «Gosto».
«Temos dado amplo apoio e divulgação dos últimos protestos no Brasil e isto trouxe um aumento sem igual na nossa página. Sabemos que estamos a incomodar e isso pode chamar atenção das autoridades e de alguma forma eles podem pôr um fim ao trabalho de maneira misteriosa. Por isso pedimos pra curtir nossa página de reserva para no caso de perdermos esta continuarmos o nosso trabalho por lá!», escreveram os activistas.

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